quarta-feira, 8 de março de 2017
segunda-feira, 6 de março de 2017
O Deputado Federal Danilo Cabral apoia criação de CPI da Previdência
“Precisamos abrir a caixa preta da Previdência no Brasil”. Desta
forma, o deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) defendeu a instalação de uma Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência no Congresso Nacional. Ele
destaca que a justificativa para a Reforma da Previdência, proposta pelo
Governo Federal, é a existência de um déficit no sistema previdenciário
brasileiro, contestado por diversos setores. “Temos que acessar de forma
transparente os dados da Previdência e analisar se realmente a reforma é
necessária”, afirma o parlamentar.
De acordo com Danilo Cabral, só a partir do estudo sobre as
receitas e despesas do sistema previdenciário, sobre os cálculos atuariais,
sobre o número de beneficiários e sobre as sonegações e fraudes, é que se pode
propor uma Reforma na Previdência. “Por exemplo, há uma série de desonerações e
renúncias fiscais que não são contabilizadas no que o governo chama de déficit”,
explica.
O Governo informa haver déficit de R$ 85,8 bilhões, em 2015,
no financiamento da Previdência Social. Esse valor considera apenas a
contribuição direta do empregado e do empregador, contrariando o modelo
previsto na Constituição Federal de 1988, que também prevê a participação do
governo no seu financiamento. Pela Carta Magna, o modelo previdenciário
brasileiro é parte do sistema de seguridade social, composto pela Saúde,
Assistência Social e Previdência Social.
Ao analisar os dados da seguridade social como um todo, percebe-se que o
déficit imediatamente se transforma em superávit.
Em 2015, as receitas da Seguridade social contabilizaram R$
694,4 bilhões, já as despesas foram de 683,2 bilhões, portanto, contabilizando
um superávit de R$ 11,2 bilhões, segundo dados da Associação Nacional dos
Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip). Danilo Cabral destaca que também
deve ser considerado o cenário econômico, que impacta diretamente nos
resultados da arrecadação. “A crise econômica e a consequente diminuição no
emprego afetam tanto nas contribuições previdenciárias como na arrecadação
tributária, e, consequentemente, na arrecadação da seguridade social”, comenta.
Ainda segundo a Anfip, mesmo com a crise econômica, que teve
início efetivamente em 2014, no ano anterior, o resultado entre a arrecadação e
as despesas da seguridade social gerou um superávit de R$ 76,3 bilhões. “Vale
ressaltar que, ao apresentar o déficit isolado da Previdência, o governo retira
da conta o resultado das desonerações fiscais realizadas sobre as contribuições
previdenciárias”, afirma Danilo Cabral.
Os dados oficiais apontam que, em 2015, o total estimado em
renúncias de recursos que comporiam as contribuições para a Previdência Social
em valores correntes foi de R$ 64,2 bilhões, o que representa 18% da
arrecadação líquida total das contribuições previdenciárias e aproximadamente
75% do que o governo apontou como sendo o déficit previdenciário (R$ 85,8 bilhões).
Além disso, foram retirados recursos da Previdência com a aprovação das
Desvinculações de Receitas da União (DRU), que permitiu que até 20% das
receitas previstas pela constituição para a seguridade social fossem utilizadas
para outras finalidades. Somente em 2015 a DRU abocanhou R$ 63 bilhões da
seguridade social. Com a sua prorrogação, em 2016, o percentual de recursos
desvinculáveis aumentou para 30%.
O deputado reforça que as informações desencontradas e
versões destoantes que surgem a cada dia refletem a fragilidade dos dados
apresentados pelo governo e a falta de transparência no tratamento das informações
sobre a Previdência. “A estratégia publicitária do governo baseada no ‘terror’
de um suposto ‘beco sem saída’ esclarece pouco ou quase nada sobre a proposta
apresentada”, opina. Ele cita o exemplo da campanha do PMDB, partido do
presidente Michel Temer, nas redes sociais, que relaciona um eventual fracasso na
votação da PEC 287/16 no Congresso ao fim de programas sociais federais, como
Bolsa Família e Fies. “É um erro político transferir um medo para a sociedade ao
invés de lutar pela preservação das conquistas”, avaliou.
Danilo Cabral disse ainda que o PSB já se posicionou
contrário à proposta da Reforma da Previdência da maneira que foi apresentada.
O partido, segundo ele, defende que o Governo Federal flexibilize o projeto,
preservando os direitos dos trabalhadores. “Há um conjunto de medidas que vão
contra o conteúdo programático do PSB”, ressaltou.
A proposta para instalação da CPI da Previdência é do
senador Paulo Paim (PT-RS), que já colheu 30 assinaturas para a abertura do
colegiado. São necessárias 27 assinaturas, de acordo com o Regimento Interno da
Casa, para que o processo seja instaurado. Há pressão do Palácio do Planalto,
no entanto, para que senadores voltem atrás e retirem suas assinaturas da
proposição.
Em grande estilo – Familiares e amigos celebram os 90 anos Terezinha Rabelo
Em grande estilo – Famílias celebram os 90 anos Terezinha Rabelo
O domingo 05 de março foi de grande celebração na cidade de Tuaparetama-PE. As famílias Rabêlo, Vasconelos, Gomes e demais famílias que compõe a sociedade, celebraram em grande estilo, os 90 anos da matriarca dos Rabêlos Teresa Rabêlo Ferreira Vasconcelos (Dona Terezinha). As homenagens tiveram início pela manhã, com a celebração da missa em Ação de Graças pelo seu aniversário, realizada na Igreja de Nossa Senhora Imaculada Conceição, no Bairro do Bom Jesus. Ao meio dia, os filhos, netos, bisnetos, irmã, sobrinhos, primos, genros, afilhados, demais parentes e amigos, participaram do almoço festivo, na escola de Cônego Olímpio Torres.
Durante o evento a homenageada recebeu diversos presentes, pousou para fotografias ao lado dos familiares e convidados e recebeu inúmeras homenagens e votos de felicitações e muito mais anos de vida.
Na parte cultura da festa os poetas repentistas Diomédes Mariano e Zé Viola, fizeram excelentes apresentações. O show de poesia em homenagem a Terezinha perdurou durante toda a tarde, intercalando com poetas declamadores e cantores (familiares e amigos), que de alguma forma, demonstraram seus talentos, festejando o aniversário de uma das mais respeitadas cidadãs tuparetamenses.
Autoridades civis, militares, religiosas e políticas, prestigiaram o evento, engrandecendo ainda mais a festa e comprovando o respeito e prestígio de uma das “mães populares”, da cidade.
Para a aniversariante, pode festejar seus 90 anos de idade, ao lado das pessoas que ama e que a amam e lhe tem respeito e admiração, foi o melhor presente que ela poderia ter recebido nesta data tão importante.
“Eu estou muito feliz, pois tenho aqui o meu povo, minha família que tanto amo e eles que também me amam. Os meus amigos, minhas amigas, minhas comadres, meus afilhados, é muito bom poder está ao lado de todos”, declarou Dona Terezinha.
Aficionada por poesia, fã de cantoria de viola, a matriarca da família Rabêlo, agradeceu a presença de cada uma que foi festejar com ela esse dia tão significativo e pediu a Deus que abençoasse a todos, pois sem Deus ninguém vai a lugar nenhum.
“Agradeço a cada um que veio hoje aqui, rogo a Deus que proteja todos, os familiares, os amigos. Agradeço sempre a Deus, pois sem Deus não vamos a lugar nenhum, sem Deus não somos nada. Rezo a Deus todo dia, entrego a minha vida e a vida de todos os meus familiares a ele, pois através do Divino Espírito Santo está é que está nossa proteção e nossa salvação”, concluiu a aniversariante.
Texto Eduardo Rabelo( Pagina Facebook)
sexta-feira, 3 de março de 2017
O Deputado Federal Danilo Cabral (PSB-PE) propõe que regra de aposentadoria de professores seja mantida
Emenda do deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE)
defende que a carreira docente continue contando com regras específicas,
mantendo as condições atuais de aposentadoria. O projeto da Reforma da
Previdência, PEC 287, prevê a extinção das aposentadorias especiais, caso dos
professores de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. A idade para
educadores se aposentarem, caso o texto seja aprovado como foi enviado ao
Congresso Nacional pelo Governo Federal, poderá ser igualada em 65 anos, como
as dos demais trabalhadores (com exceção dos militares).
“O projeto do Governo Federal altera
substancialmente às condições de aposentadoria dos professores, desconsiderando
as peculiaridades da atividade docente e as condições de trabalho na área
educacional”, afirma Danilo Cabral, ex-secretário de Educação de Pernambuco.
Para ele, a idade mínima deve ser mantida em 55 anos para homens e 50 para mulheres.
Já o tempo de contribuição mínimo para homens e mulheres é de 30 e 25 anos,
respectivamente. Essa regra é válida para quem contribui pelo regime geral da
Previdência, o que é o caso da maioria dos educadores da rede particular e
pública.
Segundo Danilo Cabral, a atividade de ensino tem
características próprias, altamente geradoras de estresse e de alterações do
comportamento dos que trabalham na área. “No Brasil, ainda temos salas
superlotadas, estrutura precária nas escolas e jornada excessiva, além das
atividades que são exercidas fora do período de trabalho. Nas atuais condições,
não há como um docente conseguir ficar mais de 25 anos em sala de aula”, opina.
Recentemente publicado pela Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o diagnóstico “Education at a
Glance 2016” revelou que o professor brasileiro desempenha a maior jornada
anual de trabalho em sala de aula, totalizando 42 semanas contra 40 e 37
semanas nos demais países, sendo 19 horas semanais em média na sala de aula
contra 15 da média pesquisada.
De acordo com o estudo, essa diferença impacta
diretamente sobre as tarefas extraclasses, tais como programação, coordenação,
autopreparação, preparação e correção de provas e de exercícios, preenchimento
dos diários de classe, elaboração das médias, reuniões pedagógicas e com pais
etc.). Nesse sentido, a sobrecarga de trabalhos extraclasse (não remunerado)
tem efeitos nocivos sobre as condições de trabalho e de saúde dos educadores,
uma vez que torna acentuadas as condições já estressantes do trabalho.
Danilo Cabral apresentou, no total, oito emendas
individuais ao projeto de Reforma da Previdência. Elas procuram preservar as
conquistas dos trabalhadores, como os direitos dos educadores e dos
agricultores. Ele também pede a manutenção da idade mínima exigida na Lei
Orgânica da Assistência Social, atualmente fixada em 65 anos, para a concessão
de benefícios assistenciais concedidos aos idosos que não possuam condições de
manter a própria subsistência com recursos próprios ou de seu grupo familiar. O
Governo pretende elevar essa idade para 70 anos.
Além disso, o deputado critica as regras de
transição, do acúmulo dos benefícios e o mecanismo de Desvinculação das
Receitas da União (DRU), propondo emendas com normas mais justas. Danilo Cabral
sugere também que a aposentadoria integral seria obtida com 51% da média dos
80% maiores salários de contribuição mais 1,5% para cada ano trabalhado. Essa
regra exigiria 32 anos de contribuição para a aposentadoria integral. Ou seja,
possui condições de receber a aposentaria integral todo aquele que tiver
implementado o requisito etário de 65 anos e, no mínimo, 32 anos de
contribuição. Pelo projeto do Governo, o trabalhador deverá ter pelo menos 49
anos de contribuição para a obtenção da aposentadoria integral, limitada a
100%.
Foto: Sérgio Francês
sábado, 18 de fevereiro de 2017
TCE julga irregular objeto de Auditoria realizada na Prefeitura de Tuparetama
A Segunda Câmara do TCE julgou irregular nesta
quinta-feira (16) o objeto de uma Auditoria Especial realizada na Prefeitura de
Tuparetama em 2012 para verificar atos de compensação previdenciária através de
contrato celebrado pelo município com o escritório Moacir Guimarães Advogados
Associados – MG.
De acordo com a conselheira substituta e relatora
do processo, Alda Magalhães, a Auditoria constatou a existência do pagamento de
honorários advocatícios, sem a correta liquidação da despesa, no valor de R$
202.739,45. O pagamento foi autorizado pelo então prefeito (e prefeito atual)
Domingos Sávio da Costa Torres. O pagamento teria sido feito ao escritório
Moura e Trajano Advogados Associados, sucessor do anterior, cujo responsável é
o advogado Gustavo Pinheiro Moura.
Notificado para prestar esclarecimentos sobre o
referido contrato, o então prefeito Edvan César Pessoa da Silva (2013-2016)
informou ao TCE inexistir nos arquivos da prefeitura cópia do contrato assinado
com o escritório de advocacia, nem tampouco comprovação da compensação
previdenciária. Além disso, acrescentou, também não consta nenhuma documentação
comprobatória da homologação pela Receita Federal do Brasil do suposto acerto
previdenciário sob orientação do mencionado escritório.
Em sua defesa- Domingos Sávio alegou que o
contrato com o escritório de advocacia foi celebrado mediante “cláusula de
êxito” (20% sobre o efetivo benefício auferido pelo município) e que a
documentação, constante dos arquivos da prefeitura, só não foi enviada ao TCE
porque o prefeito que o sucedeu, Edvan Pessoa, é seu adversário político.
O VOTO – Após analisar os argumentos
das duas partes, Alda Magalhães considerou “indevido” o pagamento de R$
202.739,45 feito aos dois escritórios pela absoluta falta de comprovação de que
o município realmente obteve a compensação previdenciária mencionada, imputando
ao ex-prefeito Domingos Sávio um débito no mesmo montante, além de uma multa no
valor de R$ 10 mil.
OBS: O voto foi aprovado por unanimidade.
DENÚNCIA – Na mesma sessão,
a Segunda Câmara julgou procedente uma denúncia de Domingos Sávio Torres contra
o então prefeito Edvan Pessoa da Silva por ter terceirizado todos os serviços
de saúde do município através do consórcio CIMPAJEÚ.
De acordo com o conselheiro substituto e relator
do processo, Carlos Pimentel, no exercício de 2016 foi pago ao consórcio com
recursos do Fundo Municipal de Saúde o montante de R$ 930.180,30 – para o
pagamento de mão de obra terceirizada, sendo que muitos dos beneficiários já
eram servidores públicos municipais.
Como o CIMPAJEÚ não prestou contas à prefeitura
dos valores recebidos do Fundo Municipal de Saúde, o TCE determinou a
instauração de uma Tomada de Contas Especial e aplicou uma multa no valor de R$
11.100,00 ao ex-prefeito Edvan Pessoa e de R$ 7.400,00 e R$ 3.700,00,
respectivamente, às ex-secretárias de saúde Vanda Lúcia Cavalcanti e Morganna Perazzo
Leite dos Anjos.
Em sua
defesa - Edvan Cesar, disse que
irá acionar ao CIMPAJEU para que essa documentação chegue até o TCE já que o mesmo estava afastado desde Janeiro de 2017, e que foi
legal todo processo com a empresa citada.
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